No Cerrado também tem Leão: conheça o movimento de mentoria para jovens criativos de Brasília - Sambacomm

No Cerrado também tem Leão: conheça o movimento de mentoria para jovens criativos de Brasília

Data: 15/12/2020 - 17h04
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As jovens mentes criativas da capital federal contam agora com um movimento próprio para representar a fome de leão que muitos têm. Criado pelo diretor de arte jr. da Lew Lara/TBWA e estudante de publicidade e propaganda do IESB João Siqueira, o projeto de mentoria “No Cerrado também tem Leão” tem a missão de aproximar profissionais do mercado de universitários que, na maioria das vezes, não são preparados de forma prática para o trabalho criativo.

“Na criação, muitas vezes é você por si só. Durante a pandemia, comecei a procurar mais sobre o mercado e fiz um curso de direção de arte que abriu meus olhos. Entrei para trabalhar numa agência e senti vontade de falar para todos meus amigos o que aprendi. Essa ideia ficou martelando muito tempo na minha cabeça e, em outubro, levantei o projeto sozinho”, conta João, que hoje conta com a ajuda de três estudantes.

Totalmente gratuito, o projeto consiste em trazer criativos que se formaram em Brasilia e estão trabalhando em grandes agencias para um bate-papo com jovens estudantes que querem ser criativos. Recém-criado, o projeto já conta com pouco mais de 50 inscritos com tutores de grandes agências do País, como a Wiedden+Kennedy, Wunderman Thompson, DPZ&T, Gut, Terruá, entre outras.

Até agora, o projeto já teve quatro encontros, onde os participantes assistem à apresentação do convidado, tiram dúvidas e ainda colocam em prática o que aprenderam. “No fim da conversa, o profissional passa um briefing para quem quiser fazer uma peça e receber um feedback. Pessoas que não tinham um portfolio, agora já têm”, conta o estudante, que se inspirou no festival Cannes Lions para escolher o nome do movimento e fazer um trocadilho com a maior premiação de publicidade do mundo.

A receptividade dos profissionais de comunicação de Brasília impressionou João: “Brinco que vai chegar uma hora que não vai ter criativo suficiente formado em Brasília disposto em participar do projeto”, comemora.

 

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