Metade do crescimento do segmento de beleza e saúde virá do e-commerce até 2026

Acompanhando as recentes mudanças no comportamento do consumidor, que foi impactado pela pandemia do coronavírus, projeções apontam que as vendas globais do segmento de saúde, beleza e cuidados pessoais crescerá em média US$ 305 bilhões (aproximadamente R$ 1,6 trilhões) entre 2021 e 2026. Segundo a Edge by Ascential, consultoria que realizou a projeção, mais de 50% desse aumento virá da receita de lojas on-line.

Consumidores devem gastar, somente em e-commerce, US$ 156,1 bilhões (R$ 847 bilhões) a mais em produtos de saúde e beleza nos próximos cinco anos. As vendas virtuais da categoria podem atingir um total de US $ 358,4 bilhões (R$ 1,9 trilhões) até 2026.

“Os itens que antes eram comprados na loja não estão apenas se tornando disponíveis online, mas em uma era cada vez mais móvel, as marcas têm experimentado novas tecnologias digitais para envolver os clientes remotamente, como o uso de realidade aumentada para permitir que os clientes experimentem batom virtualmente e se envolvendo com eventos sazonais ”, diz Deren Baker, CEO da Edge by Ascential.

Atualmente o Brasil é o 4º maior mercado consumidor do segmento, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão. Na América Latina representamos 48% do market share. Entre as tendências que tem possibilitado a expansão do setor por aqui, há a digitalização da experiência de compra, por exemplo, a disponibilidade de provadores virtuais nos sites de cosméticos e o investimento em logística, como a mobilização de múltiplos centros de distribuição.

As vendas on-line na categoria devem ter uma taxa de crescimento anual global de 12,1% nos próximos cinco anos, em comparação com uma taxa de crescimento de 3,3% para as vendas em lojas. No Brasil, a Neotrust fez uma projeção ainda mais otimista para 2021: crescimento de 23% e faturamento de R$ 8,1 bilhões em relação à 2020, ficando, assim, acima da média global.