Empreendedorismo feminino no DF: mulheres usaram mais tecnologia para driblar a crise - Sambacomm

Empreendedorismo feminino no DF: mulheres usaram mais tecnologia para driblar a crise

Data: 06/11/2020 - 07h57
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O número de empreendedoras que vendem pela internet, fazem uso das redes sociais, inovam em produtos e serviços, bem como na entrega por delivery, é superior ao de empresários do sexo masculino. Essa é a conclusão de uma pesquisa realizada pelo Sebrae-DF e Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mostra que 71% das mulheres que estão à frente dos negócios fizeram uso das redes sociais, aplicativos e internet para vender seus produtos.

Apesar disso, grande parte das empreendedoras ainda está restrita a segmentos tradicionais, de pouca inovação e baixo potencial de retorno financeiro. Elas também captam menos recursos para impulsionar seus negócios.

Renata Malheiros, coordenadora de Empreendedorismo Feminino do Sebrae, explica  que enquanto a maior parte dos homens começa um negócio para explorar a oportunidade de pôr em prática uma boa ideia, mulheres o fazem muitas vezes por necessidade. “Se você olhar de perto, verá que os investimentos delas têm baixo valor agregado e pouca inovação”, afirma.

Esses desafios enfrentados por mulheres à frente de negócios fez o Facebook lançar, nesta semana, um programa de educação financeira para 50 mil mulheres empreendedoras do Brasil impactadas pela pandemia de Covid-19.

Desenvolvida em parceria com a Aliança Empreendedora, organização especializada em apoiar empresas, organizações sociais e governos a desenvolver modelos de negócios inclusivos, a iniciativa começará este ano e faz parte do programa do Facebook “Ela Faz História”, dedicado a fomentar a participação das mulheres na economia digital.

Enquanto as portas do estabelecimento precisavam estar fechadas durante a pandemia, a empresária Jamile Bilu, do Bem Delicioso – Ateliê de Bolos, buscou mais conhecimento tecnológico para lidar com a crise.

“O que temos feito durante a pandemia é tentar atrair novos clientes. Fizemos mais cursos e consultorias para botar os conhecimentos em prática, pois percebemos que o momento era bastante complicado. Participamos também de workshops, alguns sobre delivery e sobre vendas online. E agora estamos passando para a implantação do e-commerce”, conta Jamile ao Sebrae.

Fonte: Sebrae